A vida do jovem casal, ainda no início da convivência matrimonial, parecia ir bem, não fosse pelo fato do marido ser viciado em comer ovo frito, arroz e feijão todo santo dia.
A jovem esposa se esforçava e se esmerava na preparação do almoço, mas por mais que caprichasse sempre ouvia:
ESTÁ BOM, MAS NÃO É IGUAL AO QUE A MAMÃE FAZ!
Ela buscava novas receitas, conversava com as vizinhas mais experientes, trocava a marca do arroz e comprava vários tipos de óleo para fritar os ovos, tudo em vão, pois ouvia sempre a mesma ladainha:
- AI QUE SAUDADE DA COMIDA DA MAMÃE!
Já desanimada e sem vislumbrar uma solução para seus dotes culinários, resolveu ir até a casa da sogra, e pedir-lhe ajuda.
Já desanimada e sem vislumbrar uma solução para seus dotes culinários, resolveu ir até a casa da sogra, e pedir-lhe ajuda.
A sogra morava longe, e não tinha telefone, mas a jovem disposta a não mais ouvir as lamentações do marido deixou um bilhete sobre o fogão e saiu em busca da solução dos seus problemas.
Parecia porém que aquele não era seu dia, a sogra não estava em casa e ela perdeu a viagem, bem como a hora de preparar o almoço; voltou, e as pressas nervosa e já chorando, começou a cozinhar: o arroz ficou uma “papa”, o feijão “duro” e o ovo “queimou”. (tragédia total)
Trancou-se no quarto e não quis encarar o marido que entrara e já se servira, pois tinha pressa em retornar ao trabalho. Ele a chamou, mas ela com medo não respondeu, dando a impressão de que havia saído. Ele encontrou um bilhete dizendo:
“FUI ATÉ A CASA DA SUA MÃE”.
O marido almoçou e se foi. Ela envergonhada saiu do quarto, e qual não foi a sua surpresa quando, ao chegar na cozinha, encontrou uma flor colhida as pressas do jardim da casa, e um bilhete do marido dizendo:
“OBRIGADO, AMOR, AGORA SIM VOCÊ ESTÁ COZINHANDO IGUALZINHO A MAMÃE, TE AMO!”