As origens de Halloween


As origens de Halloween


A espiritualidade das bruxas desenvolveu-se ao longo de milhares de anos, ainda antes da chegada à Europa da religião cristã. As sacerdotisas celtas detinham os segredos das ervas e dos talismãs, viviam em harmonia com a natureza e conheciam o poder da divindade que habita em cada ser humano.


Durante o ano, as bruxas comemoravam um total de oito festas, os sabás, cuja origem está ligada aos rituais celtas. O mais importante desses sabás era o de Samhain, também conhecido como Halloween, que acontecia no dia 31 de outubro e marcava o início do ano novo pagão. Nessa ocasião, as bruxas se reuniam nas clareiras dos bosques e dançavam em volta de grandes fogueiras. Realizavam diversos feitiços e prestavam reverência a um deus representado por um homem vestido com pele de veado, o Deus Chifrudo.

Com o domínio da Igreja Católica, o paganismo passou a ser perseguido, as bruxas eram mortas, e a antiga religião passou a ser denegrida. Os católicos difundiram a ideia de que as bruxas adoravam o diabo e faziam o mal a outras pessoas. Daí a imagem da bruxa má e horrenda, que até hoje permanece no imaginário popular.

O Halloween hoje

Hoje, os oito sabás continuam a ser comemorados pelas seguidoras e seguidores da Deusa Mãe. E mais: o Halloween, ou Dia das Bruxas, é uma festa popular, principalmente nos Estados Unidos, onde as crianças saem às ruas com fantasias de temática sobrenatural (duendes, gnomos, monstros, fantasmas) para pedir guloseimas e pregar sustos nos adultos.

Essa brincadeira tem um sentido mais profundo: ela visa, por meio da alegria, amenizar o lado sombrio das forças liberadas no dia 31 de outubro. É que, no Halloween, os portais que separam o mundo visível do invisível se tornam mais tênues. O contato entre os mortos e os vivos se estabelece mais facilmente e os oráculos fornecem respostas exatas.
Fonte: http://magiadobem.blogspot.com.br/